quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O PT, a oposição e os desafios do Brasil


Em artigo publicado na Folha de S. Paulo da última segunda-feira (20) o deputado Jilmar Tatto (PT-SP), líder do PT na Câmara, analisa os avanços do Brasil no Governo do PT e aliados e os desafios a serem enfrentados. Ele avalia que questões como a PEC 300 estimulam reflexões sobre o papel do Congresso em um momento delicado da economia mundial.
“A oposição, em simbiose com setores da imprensa, tenta eclipsar os avanços no país e conturbar o cenário político. Insiste, por exemplo, na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº 300, que asseguraria aos policiais um piso salarial, com impacto no erário de ao menos R$ 40 bilhões anuais. O objetivo é jogar para a União o novo encargo, sem discutir um novo pacto federativo, já que cabe aos Estados manter as suas policias. Reivindicar melhoria salarial é legítimo, mas é preciso apontar de onde virão os recursos”, diz o texto.
Leia a íntegra:
O PT, A OPOSIÇÃO E OS DESAFIOS DO BRASIL
JILMAR TATTO (*)
Diante do êxito conquistado pelo PT e aliados com o modelo vitorioso implementado desde 2003, a oposição -PSDB, DEM e PPS- anda sem bandeiras e sem credibilidade.
Ela não percebe as mudanças no país e parece perseguir uma utopia reversa, na busca de um passado neoliberal praticamente sepultado pela história. O Brasil está no contrafluxo da crise na Europa e nos Estados Unidos, mas a oposição tenta distorcer a realidade, com fins políticos e eleitorais.
A oposição, em simbiose com setores da imprensa, tenta eclipsar os avanços no país e conturbar o cenário político. Insiste, por exemplo, na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº 300, que asseguraria aos policiais um piso salarial, com impacto no erário de ao menos R$ 40 bilhões anuais.
O objetivo é jogar para a União o novo encargo, sem discutir um novo pacto federativo, já que cabe aos Estados manter as suas policias. Reivindicar melhoria salarial é legítimo, mas é preciso apontar de onde virão os recursos.
A PEC 300 não é uma panaceia para os crônicos males da segurança. O tema demanda reflexão profunda, englobando o combate à corrupção em setores policiais, a integração entre as policias, o combate ao narcotráfico etc. Não há espaço para demagogias e falsas soluções. É necessário abordar o tema com seriedade.
Os acontecimentos recentes mostram o perigo inerente à manipulação da PEC 300. Na Bahia, o método utilizado pelas lideranças foi deplorado por toda a população. Não é papel de polícia praticar atos de vandalismo e de terror contra a população. O lamentável episódio serviu para demonstrar, mais uma vez, que servidor público armado não pode fazer greve.
Ao Congresso, cabe repelir pressões extrapolem os legítimos pleitos dos PMs. Não é sob ameaças que a matéria deve ser analisada.
O caso da PEC 300 evidencia que a oposição se desidrata e tenta ocupar espaço com demagogias. Trata-se de uma tática que, paradoxalmente, poderá oxigenar a democracia brasileira. Ela suscita a possibilidade de surgimento de uma oposição democrática que não fique o tempo inteiro apostando no golpe, nas denúncias vazias e nas manipulações de debates.
Que a oposição pare, por exemplo, de fingir que concessão é o mesmo que privatização. O governo Lula usou o sistema de concessão para as estradas e não houve reação histérica de nenhum setor, pois não se passou patrimônio público para a iniciativa privada, como na época de FHC.
Questões como a PEC 300 estimulam reflexões sobre o papel do Congresso em um momento delicado da economia mundial. Ela é mais uma razão para manter e aprofundar a aposta no mercado interno. Entre outras medidas, essa aposta tem permitido ao Brasil, desde 2008, passar praticamente incólume à crise.
A pauta é ampla e devemos assegurar ao país apoio às medidas que permitam o nosso crescimento, com justiça social e respeito ao meio ambiente. Em 2011, com a presidenta Dilma, avançamos, com inflação sob controle e a geração de quase 2 milhões de empregos, entre outras conquistas.
Para avançarmos mais, há vários projetos de interesse nacional. Entre eles, está a reforma tributária. Vamos lutar pela proposta apresentada pela bancada do PT, principalmente no que se refere à taxação das grandes fortunas e à redução da desigualdade social. Igualmente essencial é a reforma política, ampliando a democracia e eliminando o flagelo do financiamento privado de campanhas.
Esse é o caminho para seguirmos com democracia e justiça social. Temos o apoio da maioria dos brasileiros, a despeito daqueles que torcem contra o modelo bem-sucedido em implementação desde 2003.

JILMAR TATTO, 46, historiador, é deputado federal (PT-SP) e líder do partido na Câmara

Em artigo publicado na Folha de S. Paulo da última segunda-feira (20) o deputado Jilmar Tatto (PT-SP), líder do PT na Câmara, analisa os avanços do Brasil no Governo do PT e aliados e os desafios a serem enfrentados. Ele avalia que questões como a PEC 300 estimulam reflexões sobre o papel do Congresso em um momento delicado da economia mundial.
“A oposição, em simbiose com setores da imprensa, tenta eclipsar os avanços no país e conturbar o cenário político. Insiste, por exemplo, na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº 300, que asseguraria aos policiais um piso salarial, com impacto no erário de ao menos R$ 40 bilhões anuais. O objetivo é jogar para a União o novo encargo, sem discutir um novo pacto federativo, já que cabe aos Estados manter as suas policias. Reivindicar melhoria salarial é legítimo, mas é preciso apontar de onde virão os recursos”, diz o texto.
Leia a íntegra:
O PT, A OPOSIÇÃO E OS DESAFIOS DO BRASIL
JILMAR TATTO (*)
Diante do êxito conquistado pelo PT e aliados com o modelo vitorioso implementado desde 2003, a oposição -PSDB, DEM e PPS- anda sem bandeiras e sem credibilidade.
Ela não percebe as mudanças no país e parece perseguir uma utopia reversa, na busca de um passado neoliberal praticamente sepultado pela história. O Brasil está no contrafluxo da crise na Europa e nos Estados Unidos, mas a oposição tenta distorcer a realidade, com fins políticos e eleitorais.
A oposição, em simbiose com setores da imprensa, tenta eclipsar os avanços no país e conturbar o cenário político. Insiste, por exemplo, na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº 300, que asseguraria aos policiais um piso salarial, com impacto no erário de ao menos R$ 40 bilhões anuais.
O objetivo é jogar para a União o novo encargo, sem discutir um novo pacto federativo, já que cabe aos Estados manter as suas policias. Reivindicar melhoria salarial é legítimo, mas é preciso apontar de onde virão os recursos.
A PEC 300 não é uma panaceia para os crônicos males da segurança. O tema demanda reflexão profunda, englobando o combate à corrupção em setores policiais, a integração entre as policias, o combate ao narcotráfico etc. Não há espaço para demagogias e falsas soluções. É necessário abordar o tema com seriedade.
Os acontecimentos recentes mostram o perigo inerente à manipulação da PEC 300. Na Bahia, o método utilizado pelas lideranças foi deplorado por toda a população. Não é papel de polícia praticar atos de vandalismo e de terror contra a população. O lamentável episódio serviu para demonstrar, mais uma vez, que servidor público armado não pode fazer greve.
Ao Congresso, cabe repelir pressões extrapolem os legítimos pleitos dos PMs. Não é sob ameaças que a matéria deve ser analisada.
O caso da PEC 300 evidencia que a oposição se desidrata e tenta ocupar espaço com demagogias. Trata-se de uma tática que, paradoxalmente, poderá oxigenar a democracia brasileira. Ela suscita a possibilidade de surgimento de uma oposição democrática que não fique o tempo inteiro apostando no golpe, nas denúncias vazias e nas manipulações de debates.
Que a oposição pare, por exemplo, de fingir que concessão é o mesmo que privatização. O governo Lula usou o sistema de concessão para as estradas e não houve reação histérica de nenhum setor, pois não se passou patrimônio público para a iniciativa privada, como na época de FHC.
Questões como a PEC 300 estimulam reflexões sobre o papel do Congresso em um momento delicado da economia mundial. Ela é mais uma razão para manter e aprofundar a aposta no mercado interno. Entre outras medidas, essa aposta tem permitido ao Brasil, desde 2008, passar praticamente incólume à crise.
A pauta é ampla e devemos assegurar ao país apoio às medidas que permitam o nosso crescimento, com justiça social e respeito ao meio ambiente. Em 2011, com a presidenta Dilma, avançamos, com inflação sob controle e a geração de quase 2 milhões de empregos, entre outras conquistas.
Para avançarmos mais, há vários projetos de interesse nacional. Entre eles, está a reforma tributária. Vamos lutar pela proposta apresentada pela bancada do PT, principalmente no que se refere à taxação das grandes fortunas e à redução da desigualdade social. Igualmente essencial é a reforma política, ampliando a democracia e eliminando o flagelo do financiamento privado de campanhas.
Esse é o caminho para seguirmos com democracia e justiça social. Temos o apoio da maioria dos brasileiros, a despeito daqueles que torcem contra o modelo bem-sucedido em implementação desde 2003.

JILMAR TATTO, 46, historiador, é deputado federal (PT-SP) e líder do partido na Câmara

Em artigo publicado na Folha de S. Paulo da última segunda-feira (20) o deputado Jilmar Tatto (PT-SP), líder do PT na Câmara, analisa os avanços do Brasil no Governo do PT e aliados e os desafios a serem enfrentados. Ele avalia que questões como a PEC 300 estimulam reflexões sobre o papel do Congresso em um momento delicado da economia mundial.
“A oposição, em simbiose com setores da imprensa, tenta eclipsar os avanços no país e conturbar o cenário político. Insiste, por exemplo, na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº 300, que asseguraria aos policiais um piso salarial, com impacto no erário de ao menos R$ 40 bilhões anuais. O objetivo é jogar para a União o novo encargo, sem discutir um novo pacto federativo, já que cabe aos Estados manter as suas policias. Reivindicar melhoria salarial é legítimo, mas é preciso apontar de onde virão os recursos”, diz o texto.
Leia a íntegra:
O PT, A OPOSIÇÃO E OS DESAFIOS DO BRASIL
JILMAR TATTO (*)
Diante do êxito conquistado pelo PT e aliados com o modelo vitorioso implementado desde 2003, a oposição -PSDB, DEM e PPS- anda sem bandeiras e sem credibilidade.
Ela não percebe as mudanças no país e parece perseguir uma utopia reversa, na busca de um passado neoliberal praticamente sepultado pela história. O Brasil está no contrafluxo da crise na Europa e nos Estados Unidos, mas a oposição tenta distorcer a realidade, com fins políticos e eleitorais.
A oposição, em simbiose com setores da imprensa, tenta eclipsar os avanços no país e conturbar o cenário político. Insiste, por exemplo, na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº 300, que asseguraria aos policiais um piso salarial, com impacto no erário de ao menos R$ 40 bilhões anuais.
O objetivo é jogar para a União o novo encargo, sem discutir um novo pacto federativo, já que cabe aos Estados manter as suas policias. Reivindicar melhoria salarial é legítimo, mas é preciso apontar de onde virão os recursos.
A PEC 300 não é uma panaceia para os crônicos males da segurança. O tema demanda reflexão profunda, englobando o combate à corrupção em setores policiais, a integração entre as policias, o combate ao narcotráfico etc. Não há espaço para demagogias e falsas soluções. É necessário abordar o tema com seriedade.
Os acontecimentos recentes mostram o perigo inerente à manipulação da PEC 300. Na Bahia, o método utilizado pelas lideranças foi deplorado por toda a população. Não é papel de polícia praticar atos de vandalismo e de terror contra a população. O lamentável episódio serviu para demonstrar, mais uma vez, que servidor público armado não pode fazer greve.
Ao Congresso, cabe repelir pressões extrapolem os legítimos pleitos dos PMs. Não é sob ameaças que a matéria deve ser analisada.
O caso da PEC 300 evidencia que a oposição se desidrata e tenta ocupar espaço com demagogias. Trata-se de uma tática que, paradoxalmente, poderá oxigenar a democracia brasileira. Ela suscita a possibilidade de surgimento de uma oposição democrática que não fique o tempo inteiro apostando no golpe, nas denúncias vazias e nas manipulações de debates.
Que a oposição pare, por exemplo, de fingir que concessão é o mesmo que privatização. O governo Lula usou o sistema de concessão para as estradas e não houve reação histérica de nenhum setor, pois não se passou patrimônio público para a iniciativa privada, como na época de FHC.
Questões como a PEC 300 estimulam reflexões sobre o papel do Congresso em um momento delicado da economia mundial. Ela é mais uma razão para manter e aprofundar a aposta no mercado interno. Entre outras medidas, essa aposta tem permitido ao Brasil, desde 2008, passar praticamente incólume à crise.
A pauta é ampla e devemos assegurar ao país apoio às medidas que permitam o nosso crescimento, com justiça social e respeito ao meio ambiente. Em 2011, com a presidenta Dilma, avançamos, com inflação sob controle e a geração de quase 2 milhões de empregos, entre outras conquistas.
Para avançarmos mais, há vários projetos de interesse nacional. Entre eles, está a reforma tributária. Vamos lutar pela proposta apresentada pela bancada do PT, principalmente no que se refere à taxação das grandes fortunas e à redução da desigualdade social. Igualmente essencial é a reforma política, ampliando a democracia e eliminando o flagelo do financiamento privado de campanhas.
Esse é o caminho para seguirmos com democracia e justiça social. Temos o apoio da maioria dos brasileiros, a despeito daqueles que torcem contra o modelo bem-sucedido em implementação desde 2003.

JILMAR TATTO, 46, historiador, é deputado federal (PT-SP) e líder do partido na Câmara

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cida Abreu: “PT tem que transformar o Brasil e consolidar uma sociedade melhor para todos e todas”


FONTE: www.pt.org.br
Cida Abreu, secretária nacional de Combate ao Racismo (Foto: Ricardo Weg/PT)

Secretária Nacional de Combate ao Racismo fala de desafios futuros para o partido, por ocasião do aniversário de 32 anos


“A gente tem que ser firme e não perder de vista a formulação inicial do PT, que é transformar o Brasil e consolidar uma sociedade melhor para todos e todas. Esse compromisso está no nosso manifesto. Fundamos o PT porque é ele quem consegue reunir as idéias que têm essa finalidade”, disse a Secretária Nacional de Combate ao Racismo, Cida Abreu, que participou das comemorações de 32 anos do PT.
Cida Abreu, que está à frente das ações da Secretaria Nacional de Combate ao Racismo/PT, acredita que após mais de três décadas de luta, o Partido dos Trabalhadores deve prosseguir investindo em novas filiações, na formação de quadros e no fortalecimento das Secretarias Setoriais.
Assista abaixo a entrevista
(Jamila Gontijo - Portal do PT)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

DESAFIOS: SABER ENFRENTA-LOS SEM MEDO



Antonio Carlos Gomes


O maior desafio da sociedade, fator de desenvolvimento, participação e cidadania é o 


investimento em Educação e CULTURA de qualidade. Resgatar o imenso déficit de 


oportunidades decorrentes do processo de reestruturação econômica que hoje o mundo 


atravessa e que colocou o conhecimento e a informação como condição básica do 


desenvolvimento e do exercício da cidadania é assumir, com centralidade, a importância da 


ação de um governo comprometido com seus cidadãos e cidadãs frente política educacional 


cultural.Os desafios de combate a exclusão social e de inclusão democrática de todos (as), 


em uma sociedade justa e cidadã. Um Partido que entenda a necessidade ,do resgate de 


uma política educacional e cultural para o nosso município,e que faça parte do compromisso 


de luta de um amplo e majoritário setor da sociedade que, não aceita o aviltamento do direito 


a uma educação de qualidade para todos (as). Não nos contentamos com o verdadeiro 


“apartheid” cultural e educacional que cancela as oportunidades de crianças e adolescentes a 


uma formação integral capaz de garantir seus direitos de cidadania e participação. 


Ao dar prioridade à Educação e Cultura, o que se pretende é resgatar o papel transformador 


da escola e toda a sua potencialidade no sentido de promover o desenvolvimento humano, 


construindo o (a) cidadão (ã) atuante, criativo e crítico.

Entendemos que, a democratização do conhecimento, a construção do saber, uma Educação 


que se ponha a serviço do combate à exclusão social, que reconheça que precisamos 


reintegrar a todos (as) que por uma razão ou outra tenham ficado à margem da sociedade. 


Não é possível entender que equipamentos públicos deteriorem em nome de uma pseudo 


economia, haja vista oque acontece com a BRASITAL, patrimônio da população de São 


Roque, corre risco por falta de manutenção predial, de desabar frente à verdadeira enxurrada 


que corroem suas paredes centenárias. Como é possível, remunerar tão mal nossos queridos 


mestres, esteio de um povo com cultura. Entender os professores como a mola mestra de 


uma sociedade que passa por seria crise estrutural, é preservar o futuro de um povo. Os 


professores dedicam a vida para alicerçar vidas. Um povo sem educação e cultura é um povo 


fadado a sucumbir na ignorância. Um governo municipal que traga mudanças na valorização 


de todos os servidores públicos, não só no tocante a salários, mas principalmente neste item, 


também na qualificação, pois só assim é possível prestar um serviço à altura do cidadão (ã) 


de nossa querida estância de São Roque.Um governo que tenha responsabilidade com o 


social com toda a certeza assumiria um compromisso com tal relevância .




Antonio Carlos Gomes

Morador de São Roque

DOUMENTO DE DIREITO PÚBLICO.

QUEM SE ACHAR CAPAZ DE ADERIR QUE O FAÇA AGORA.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Artigo: Sucesso da concessão incomoda oposição, por Marcello Antunes


Fonte: www.pt.org.br


O PSDB e boa parte da mídia adotaram o mantra do Consenso de Washington (o estado mínimo), para fazer da privatização a principal bandeira dos oito anos do governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso.


Agora, ambos se unem novamente, para impor a versão de que o Partido dos Trabalhadores subverteu sua história e que a presidenta Dilma Rousseff se rendeu à privatização. Nada mais falso. O mal estar do PSDB, que representa a minoria da oposição, está novamente se pautando pela mídia dominante, para tentar digerir o resultado do leilão de concessão dos serviços de exploração, manutenção e de infraestrutura de três aeroportos, cujo ágio médio foi 374%.
Num exercício contorcionista, o PSDB e alguns editoriais dizem que o PT experimenta o receituário tucano de entrega dos bens públicos para o capital privado. Mas não foi isso o que ocorreu. A Infraero será sócia com 49% de cada consórcio vencedor e, pela exploração dos serviços pelo período de 30 anos, previsto no contrato de concessão, as empresas farão investimentos e o bem público retornará para o controle da União. Aqui reside a grande diferença que a oposição e a mídia estão omitindo quando falam que o PT privatizou.
Nos oito anos do governo de Fernando Henrique Cardoso, inúmeras empresas foram privatizadas, vendidas em cessão onerosa nos leilões, onde o controle acionário passava integralmente aos grupos vencedores. Sob o argumento de que o Estado não podia suportar elevados investimentos, a Companhia Vale do Rio Doce, que é citada pelos tucanos como modelo de privatização, por exemplo, foi vendida por R$ 3,2 bilhões. Tudo muito bonito, mas eles e mídia dominante se esquecem de dizer que o sucesso dessa empresa ocorreria de qualquer forma, assim como omitem que, indiretamente, a União é a principal acionista por intermédio de fundos de pensão.
Nesta semana, a ex-diretora de desestatização do BNDES, Elena Landau, ganhou espaço na mídia na tentativa de passar o bastão para a presidenta Dilma de “a musa da privatização”. Esse título não caberá à presidenta, até porque está registrado na história do jornalismo econômico que a venda da Vale a preço de banana sofria pressões de grupos internacionais interessados nessa joia da coroa. Elena Landau, como lembram os jornais da época da privatização, em maio de 1997, era casada com o banqueiro Pérsio Arida e sócio de Daniel Dantas no Banco Opportunity, banco que comprou várias empresas. De responsável pelo modelo das privatizações do governo FHC, ela pulou para o Opportunity para assessorar o banco de Dantas a disputar dentro das regras que ela própria havia criado. Tudo legal, lógico, dentro da óptica da privataria.
O PSDB entregou setores inteiros da economia nacional para o capital privado. A desculpa para a dilapidação do patrimônio público era de que o dinheiro arrecadado iria reduzir a dívida pública – o que não foi feito, pelo contrário. A sanha privatista do PSDB, por muito pouco, não queimou também a Petrobras, mas tentou, mudando seu nome para Petrobrax para, sempre segundo a lógica tucana, tornar a empresa mais palatável para o capital privado internacional. Felizmente, a reação deteve os tucanos e a mídia. Eles não conseguiram vender a Petrobras a preço de banana, como as demais empresas. Se tivessem conseguido, os recursos que o Brasil vai ganhar com o petróleo do pré-sal seriam desviados para o exterior.
Marcello Antunes é jornalista e assessor da Liderança do PT no Senado.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Edinho Silva destaca trajetória transformadora do PT ao longo de 32 anos.



Presidente do Diretório Estadual em São Paulo, o deputado chama atenção para papel inovador do Partido desde sua criação e reafirma o compromisso com a luta por igualdade de direitos.
Por Aline Nascimento - Portal Linha Direta
Terça-feira, 7 de fevereiro de 2012


No dia 10 de fevereiro de 1980 surgia em São Paulo o Partido dos Trabalhadores – fruto da organização de operários que se opunham à repressão do Regime Militar. Liderado, entre tantos outros nomes, por Luiz Inácio Lula da Silva, o Partido de viés socialista democrático é, nos dias de hoje, o sinônimo da luta em defesa da igualdade de direitos, como lembra o presidente do Diretório Estadual do PT em São Paulo, deputado Edinho Silva.

“Nesses 32 anos de vida, o Partido dos Trabalhadores tem muito o quê comemorar. O PT nasceu fruto da capacidade de organização dos operários, dos setores oprimidos, daqueles que lutavam contra a Ditadura Militar, os intelectuais, os movimentos religiosos. O PT nasceu para ser um instrumento da transformação social, da construção de uma sociedade igualitária e democrática”, afirma.

Edinho destaca ainda o caráter inovador das decisões tomadas pelo PT, seja com a eleição de um operário presidente da República, ou da primeira mulher a liderar toda uma nação. “Lula simbolizou e simboliza a luta de todos os setores oprimidos: mulheres, negros, índios, os moradores das periferias do nosso país, trabalhadores organizados, aqueles que lutam pela igualdade e pelo fim da descriminação. Simboliza Brasil justo e humanitário. Hoje, o Brasil simboliza para o mundo a capacidade de crescer economicamente com justiça social. Foi esse partido que quebrou o paradigma novamente elegendo uma mulher presidente da República”, detalha.

A história do PT se mistura às grandes transformações sociais do país, à consolidação de um Brasil diante das grandes potências mundiais, de uma nação que é boa e justa aos seus. “É essa história que nos inspira para que PT continue sendo instrumento da transformação social, para que possamos continuar lutando e trabalhando para que haja no país uma sociedade realmente justa e igualitária”.

O Diretório Estadual do PT-SP parabeniza militantes, dirigentes, parlamentares e agentes sociais. São 32 anos de vitórias e contribuições fundamentais à democracia do país, um país que hoje é reconhecido por seus pares como exemplo de luta social.

Confira o vídeo na TVLD:


Leia mais: 

Clique aqui e leia "PT 32 anos: Credenciamento da imprensa para o ato comemorativo no dia 10"
Clique aqui e leia "Editora Fundação Perseu Abramo lança Uma vida de lutas – Renée France de Carvalho"
Clique aqui e leia "Encontro de prefeitos e deputados estaduais terá reuniões regionais e grande plenária"


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Depois de mandar a PM prender,bater e arrebentar, tucano incita militância a “ir pro pau” por Alckmin em SP


Dirigente do PSDB chama “cães raivosos” para a defender governador  Alckmin de protestos
Um integrante da executiva do PSDB paulistano, que se intitula parte da “tropa de choque” da sigla, enviou ontem um e-mail para 850 militantes convocando-os a ir para o “pau” com manifestantes que realizem protestos contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB).Questionado sobre o significado de “descer a pêa (pau)”, o tucano afirmou que se referia a “aplicar um corretivo”.
No texto, Edson Marques, assessor da liderança do PSDB na Assembleia Legislativa, trata os organizadores de protestos contra a ação do Estado no Pinheirinho, na cracolândia e na USP como uma ameaça à integridade do governador e chama os tucanos a reagirem. “Vamos todos pra lá, tucanada. Bateu, levou e não tem conversa”, escreveu.
Segundo Marques, militantes do PSDB foram avisados que integrantes de partidos de oposição ao governo organizaram um protesto contra Alckmin em um evento hoje, na Zona Leste.
“Eles podem fazer manifestação, mas não vão encostar um dedo no Alckmin. Se encostarem, terão resposta à altura”, disse à reportagem.
No e-mail, Marques compara Alckmin ao ex-governador Mario Covas. “Assim que acabamos com a patifaria contra o Covas. Mobilizamos a velha e aguerrida tropa de choque e partimos pro pau.”
“Colocou a mão [no governador] a cobra vai piar e a peia vai descer”, finaliza.
Desde o início dos protestos, Alckmin tem evitado agendas públicas na capital. Como a Folha mostrou na última terça-feira, ele deixou de ir a dois eventos pois sua assessoria identificou antecipadamente as manifestações.
A operação começou anteontem, quando Alckmin foi a duas grandes agendas públicas, ambas fora da capital.
Por 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Dilma defende parceria estratégica e duradoura entre Brasil e Cuba

Fonte: www.pt.org.br



Dilma Rousseff reúne com o presidente cubano Raúl Castro (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Na primeira visita oficial a Cuba, a presidenta defendeu hoje (31) uma parceria “estratégica e duradoura” para acelerar o desenvolvimento cubano.


Em entrevista coletiva após visita ao Memorial de José Martí, na Praça da Revolução, a presidenta citou os investimentos brasileiros no Porto de Mariel e o financiamento da produção por meio do programa Mais Alimentos.
“A grande ajuda que o Brasil vai dar a Cuba é contribuir para que esse processo, que é um processo que eu não considero que leve a grande coisa, leva mais à pobreza e a problemas sério para as populações que sofrem a questão do bloqueio, a questão do embargo, a questão do impedimento do comércio. Eu acredito que o grande compromisso, a grande contribuição que nós podemos dar aqui em Cuba é ajudar a desenvolver todo o processo econômico”, disse a presidenta.
Além da cooperação econômica, a presidenta Dilma falou ainda sobre direitos humanos, tema que, segundo ela, deve ser discutido dentro de uma “perspectiva multilateral”.
“Não é possível fazer da política de direitos humanos só uma arma de combate político-ideológico. O mundo precisa se convencer de que é algo que todos os países do mundo tem de se responsabilizar, inclusive o nosso. Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro. Nós, no Brasil, temos os nossos. Então, eu concordo em falar de direitos humanos dentro de uma perspectiva multilateral. Acho que esse é um compromisso de todos os povos civilizados. Há, necessariamente, muitos aspectos a serem considerados. De fato, é algo que nós temos de melhorar no mundo, de uma maneira geral. Nós não podemos achar que direitos humanos é uma pedra que você joga só de um lado para o outro. Ela serve para nós também.”