sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Senadores do PT comemoram nível histórico da taxa de juros


Senadores do PT comemoram nível histórico da taxa de juros
O líder do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE) e o senador Anibal Diniz (PT-AC) comemoraram a nona queda consecutiva da Taxa Selic anunciada na noite de quarta-feira (29/08) pelo Banco Central, reduzindo de 8% para 7,5% ao ano os juros que servem de parâmetro para as operações de crédito, a mais baixa taxa da história.  “O movimento para reduzir os juros foi iniciado há um ano e comprovou que a presidenta Dilma estava certa, ao contrário das vozes do mercado e da mídia, que afirmavam ser impossível baixar a Taxa Selic para um patamar menor que os 12,5% ao ano que vigoravam até então”, disse José Pimentel.
Segundo o líder, essas vozes não só estavam erradas como também não acertaram as previsões de que o governo jamais conseguiria alterar a fórmula de rendimento das cadernetas de poupança. A mudança, estabelecida por medida provisória já convertida em lei, determinou que a rentabilidade da poupança, a partir de maio, passasse a corresponder a 70% dos juros da Taxa Selic, quando esta estivesse abaixo de 8,5% ao ano. “O que se notou, na prática, foi o aumento dos valores aplicados na poupança. Fuga de depósitos, de fato, não houve”, destacou Pimentel.
“Os juros chegaram a 7,5% porque a poupança tinha uma fórmula de cálculo que significava uma barreira para reduzir a Taxa Selic. Lembro que os neoliberais posicionaram-se contra as mudanças e alarmaram que a alteração do critério de cálculo resultaria na fuga dos depósitos mantidos na mais segura e popular modalidade de investimento”, lembrou Pimentel. “E isso não ocorreu.  Na verdade, a voz escondida sob o manto do mercado falava em nome de 12 mil rentistas dependentes dos juros altos, saudosos dos tempos que o Fundo Monetário Internacional (FMI) era uma espécie de síndico da situação econômica brasileira”, resumiu o senador.
O líder observou que quando o presidente Lula assumiu seu mandato conferido pelo povo em 2003, uma das primeiras medidas foi quitar a dívida com o FMI. Hoje o Brasil é credor do fundo. Mas isso não é menos importante do que a inflexão promovida na política econômica pelo presidente Lula e que segue com a presidenta Dilma. Ele lembra que em 2003 a Taxa Selic era de 26,32% ao ano e, quando se descontava a inflação, os juros reais garantidos para os rentistas correspondiam a 16,41%.
“Essa taxa de juros era imoral e representava uma transferência direta da sociedade para 12% da elite brasileira que se apropriavam da poupança nacional”, afirmou. Agora, com os juros da Selic em 7,5% ao ano e uma inflação em torno de 5%, o ganho real chega a históricos 2,5% e ainda há possibilidade desse ganho ser reduzido ainda mais.
Esforços geram resultados concretos
Já o senador Anibal Diniz avaliuou que a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) de reduzir de 8% para 7,5% ao ano abre espaço para o Brasil chegar, no final deste ano, à menor taxa de juros da história brasileira. “A proposta é que a Selic fique entre 7% e 7,25% ao ano em dezembro, fato inédito que nos levará ao menor nível da série histórica desde a criação do Copom em 1996. Avaliamos que o esforço do governo da presidenta Dilma e da equipe econômica, até aqui, é realmente digno de referência e que os resultados favoráveis já se refletem nos financiamentos mais atraentes para o consumidor”, afirmou.
Diniz reconhece que, apesar das sucessivas reduções da Taxa Selic, o Brasil ainda permanecerá dono de uma das maiores taxas de juros reais do mundo. Não é imoral como era em 2003, mas com a Selic em 7% o juro real seria de 1,5%, atrás da China, que tem juro real de 4,1%; o Chile, que tem uma taxa de 2,4% ao ano; a Austrália que tem 2,3%; a Rússia que tem juro real de 2,3%; a Colômbia que tem juros de 1,7% e a Malásia que tem uma taxa de 1,6%, numa lista elaborada levando-se em conta a inflação projetada para os próximos doze meses.
O senador acriano destaca, também, que os incentivos dados pelo governo para o setor produtivo como forma de reativar a economia neste segundo semestre e a redução dos juros básicos produzirão efeitos positivos, embora seja fundamental que os bancos privados reduzam o elevadíssimo “spread bancário” (diferença entre a taxa de juro de quem investe para quem toma um empréstimo) ainda existente no Brasil, onde, em alguns casos, essa diferença chega a 100%.
Marcello Antunes

terça-feira, 28 de agosto de 2012

'Esse discurso de que todo político é igual não é verdadeiro', diz Lula




São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre a importância das eleições municipais deste ano em vídeo produzido pelo Instituto Lula e divulgado hoje (28) na internet. “Esse discurso de que todo político é igual não é verdadeiro, e a história do nosso país diz isso”, diz ele, em um trecho.
No vídeo, Lula não cita Fernando Haddad, o candidato à prefeitura de São Paulo pelo PT, e aconselha os espectadores a conhecerem os projetos e os programas de cada integrante das disputas nas cidades do país. “As eleições deste ano são a possibilidade de assegurar que cada cidade do nosso país estará comprometida com o bem estar do seu povo, e a participação de cada um de nós é crucial para garantir que o Brasil continue no caminho certo”, comenta ele, no vídeo. Lula aponta que os vencedores das eleições são capazes de mudar as vidas dos cidadãos, tanto para melhor, quanto para pior.
“Vamos eleger políticos empenhados em tornar nossas cidades mais justas, com menos desigualdade social, pra que todo brasileiro possa ter uma vida digna”, disse, ainda, o ex-presidente.

domingo, 26 de agosto de 2012

PT sairá melhor das eleições municipais para continuar transformando o País

FONTE: www.pt.org.br


Deputado Edson Santos (PT-RJ) diz que Partido sairá fortalecido das eleições municipais


O deputado federal, Edson Santos (PT-RJ) declarou que toda a “pressão midiática” direcionada atualmente contra o do Partido dos Trabalhadores é o que fortalecerá as campanhas municipais deste ano, e principalmente a eleição nacional do Partido.

O deputado petista reafirmou o papel do PT no governo federal como agente de transformação social e econômica do País desde 2003.
“Existe algo muito concreto, que é exatamente o PT ser um instrumento de governo que está promovendo profundas modificações sociais no nosso país, e eu creio, que o povo entende isso e nós sairemos dessa eleições melhores e com condições de fazermos a grande disputa, que é reeleição da presidenta Dilma em 2014, para darmos prosseguimento a esse projeto de transformação da sociedade brasileira com crescimento econômico e distribuição de renda”.
(Fabricia Neves – Portal do PT)

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Dilma é a terceira mulher mais poderosa do mundo no ranking da revista Forbes



Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff foi apontada, pelo segundo ano consecutivo, como a terceira mulher mais poderosa do mundo no ranking da revista norte-americana Forbes, divulgado hoje (22). Dilma fica atrás da primeira-ministra alemã, Angela Merkel, e da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton.
A presidenta brasileira ilustra a capa da Forbes e é apresentada em longa reportagem como uma líder que valoriza o empreendedorismo e que tem apostado nessa ferramenta para melhorar índices econômicos e sociais do país em seus quase dois anos de mandato.
“Nenhum outro Bric [grupo de países emergentes que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] equilibra riqueza e democracia generalizada tão bem. Metade da população do Brasil hoje ocupa a classe média”, diz o texto.
Na reportagem, a publicação traça uma trajetória da vida política de Dilma e relembra os anos em que a presidenta foi presa pela ditadura militar, de onde saiu mais “pragmática”, segundo os autores do texto.
A revista cita os elevados índices de popularidade da presidenta entre os brasileiros, mas aponta os desafios de Dilma, entre eles o risco de inflação e a corrupção, que já derrubou seis ministros de seu governo.
Além da presidenta, mais duas brasileiras estão no ranking das 100 mulheres mais poderosas do mundo: a presidenta da Petrobras, Graça Foster, que aparece na 20ª posição, e a modelo Gisele Bündchen, em 82° lugar.
 
Edição: Rivadavia Severo

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Entra em campo o ex-presidente Lula, outro fator decisivo na eleição


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A eleição de outubro começa hoje pra valer, a campanha estreia no rádio e na TV - nesta 3ª feira, com os candidatos a vereador em todo o Brasil - e no PT o ex-presidente Lula assume junto com a direção do partido a coordenação da disputa e entra de corpo e alma no esforço eleitoral de nossos candidatos no país.

Desde 2002 é sua 1ª participação numa campanha eleitoral sem os impedimentos legais e os da dura rotina de trabalho da Presidência da República. Assim, o ex-presidente entra com tudo, com todo o seu potencial e carisma e, melhor, já em boas condições de saúde para gravar programas de rádio e TV - já gravou os primeiros - viajar e participar ativamente de atividades de rua.

Em sucessivas reuniões que mantém esta semana com os envolvidos nas principais campanhas eleitorais e numa outra, de fecho digamos assim, marcada para a próxima semana, ele acerta os detalhes finais dessa sua participação,a quais capitais e cidades ele vai, e para quais candidatos grava este ano.

Agora é fazer a disputa politica


Para o nosso partido, ela será travada em condições excepcionais, extraordinarimente animadoras. Nunca o PT teve uma preferência tão alta no eleitorado e nunca um governo teve o apoio e a aprovação populares conferidos ao da presidenta Dilma Rousseff.

É só conferir as pesquisas. Isso sem falar na popularidade do presidente Lula, em quem, segundo o último levantamento feito a respeito recentemente, mais de 70% dos eleitores brasileiros gostariam de votar de novo para presidente da República.

Agora, insisto, é entrar em campo. Com a máxima unidade - entre nós e com os aliados. Isto, mais o engajamento do ex-presidente da República, a participação da presidenta Dilma no futuro e a mobilização do maior e melhor capital que temos no partido - a força e a disposição aguerridas da militância petista - nos levará à vitória no dia 7 de outubro e alavancará a passagem dos nossos candidatos para o 2º turno (onde houver), para ganhar no dia 28 de outubro.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Rui Falcão elogia ações do governo para crescimento, estabilidade e inclusão social


FONTE: ruifalcao.com.br



Confira a íntegra da nota:
O Partido dos Trabalhadores saúda o lançamento do Programa de Investimentos em Logística – Rodovias
É um plano ambicioso, que prevê investimentos de R$ 133 bilhões em nove trechos de rodovias e ferrovias.Trata-se de um programa complementar ao PAC e uma continuação da política implementada durante o governo Lula, baseada no tripé crescimento, estabilidade e inclusão social.
Este programa corrige uma série de equívocos cometidos na privatização de ferrovias e rodovias nos governos FHC. Não haverá mais monopólios privados no transporte de cargas. Nao haverá pedágios escandalosos e extorsivos. A recém- criada Empresa Brasileira de Logística irá assegurar a regulação do poder publico, fortalecendo o planejamento, estruturando projetos e acompanhando investimentos.
Ao contrário do que ocorreu nos governos FHC, o governo Dilma não está se desfazendo de patrimônio público para acumular caixa ou reduzir dívida—que, aliás,  cresceu com os tucanos no poder. Está, isto sim, realizando parcerias com empresários para ampliar a infraestrutua do país e beneficiar a população, gerar empregos e fortalecer a economia nacional.
Neste momento de crise internacional, nosso governo mostra que a saída é mais desenvolvimento, mais empregos e mais inclusão social. Este é o caminho do Brasil. Este é o caminho do PT.
Rui Falcão, presidente nacional do PT.

MULHERES MIL



Vereadora Déia (PT), em parceria com o Instituto Federal, campus São Roque, traz o Programa "Mulheres Mil", do Governo Federal, dirigido às mulheres em vulnerabilidade social da nossa região. Mais uma ação para melhorar a qualidade de vida das mulheres e de suas comunidades.

Veja abaixo um documentário sobre o Programa:

SÃO ROQUE TERÁ UMA UNIDADE DA UPA E O SAMU – QUER SAÚDE VOTE 13, VOTE PT



De acordo com a Portaria Nº 1.173, de 5 de junho de 2012 do Ministério da Saúde, publicada no diário Oficial da União do dia 6, São Roque foi beneficiado com a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA"s 24 horas) no valor de 1,5 milhão através do PAC2. A Unidade de Pronto-Atendimento será de nível I e oferecerá serviços 24 horas com a disponibilidade de pediatra e clínico geral, além de equipe de enfermeiros. É voltada para procedimentos básicos, o que deve minimizar a demanda pelos serviços prestados na Santa Casa de Misericórdia, pelo Pronto-Socorro. A unidade será construída em um terreno na Avenida Bernardino de Lucca, atrás do loteamento Xangri-lá em terreno doado pela Prefeitura. É um local de fácil acesso para as equipes de emergência, tanto para chegada do paciente como para transferências para cidades vizinhas, como Sorocaba e São Paulo. Junto com a UPA devemos ter a implantação do SAMU – Serviço de Atendimento Médico de Urgência que terá como base o mesmo local. Segundo o Ministério da Saúde as obras devem ser iniciadas no segundo semestre de 2012. De acordo com o Vereador Julio Mariano o Governo Federal e o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, têm demonstrado uma grande preocupação com a ampliação e o acesso da população aos dispositivos de saúde pública, especialmente com a cidade de São Roque. Recentemente o Ministro viabilizou à pedido do Vereador a vinda de uma Clinica de Hemodiálise em nossa cidade e agora nos escolhe para ser uma das 30 cidades contempladas do Estado de São Paulo dentre outras 645 existentes. “Sem duvida está sendo um ano importantíssimo para o nosso município. Somos uma cidade pólo e com um pouco de esforço de cada um iremos mudar a saúde de nossos cidadãos e de toda a região. Só tenho a agradecer aos amigos Petistas pela grande ajuda que tenho recebido e pela atenção especial que São Roque vem recebendo”. Finalizou o Vereador Julio Mariano.

domingo, 19 de agosto de 2012

O problema da mídia não é este Lula, são os próximos


Recebo telefonema de amiga que fiz nesta página ao longo dos anos. De lá das Minas Gerais, ela, vez por outra, demonstra acreditar na opinião deste seu criado e vem saber dele que rumo tomará a política após o processo eleitoral e o julgamento do mensalão.
Refletimos que Lula deve ser o primeiro ex-presidente a sofrer oposição após cumprir seu mandato, como se ainda estivesse governando.
Impressiona a máquina publicitária de destruição política mobilizada contra o ex-presidente, contra seu partido e contra o governo de seu partido.
O Ministério Público Federal e, agora, a Folha de São Paulo fizeram cartilhas para crianças contando a história do mensalão. Os telejornais repetem, a cada edição, as acusações como se fossem sentenças condenatórias.
O plano de infraestrutura anunciado por Dilma só é comentado por um aspecto ruim para o governo, de ser prova da demagogia pretérita do PT quanto a privatizações.
Lula é arrolado por jornais, revistas e blogs como réu oficioso do mensalão.
Reflito muito sobre a preocupação em aliciar crianças para a visão política da mídia e da oposição. Tentam implantar na mente delas o que as pesquisas de opinião mostram que não conseguem implantar na mente dos adultos.
Chega a ser incompreensível todo esse aparato. Lula é um sexagenário doente – ao menos durante os próximos cinco anos, até que se constate se ficou ou não livre do câncer.  Quando ou se ficar livre da doença, será septuagenário.
Alguém já parou para pensar em quanto dinheiro já foi gasto para tentarem destruir a biografia de Lula? A mídia usa uma bomba atômica para tentar matar um coelho. Então você se pergunta: por quê?
A questão da mídia com Lula não é com ele, especificamente, mas com os próximos Lulas que poderão surgir se o primeiro terminar sua carreira política sem ser desmoralizado.
Por isso a mídia tenta fazer Lula, José Dirceu e o PT de exemplos do que acontece com quem a desafia. Para que não surjam outros Lulas, que nem precisarão ser retirantes nordestinos de origem humilde e sem formação universitária. Poderão ser de classe média ou até rica.
O que definirá os novos Lulas que surgirão se a mídia continuar fracassando em suas sucessivas tentativas de destruir politicamente o Lula original será a ousadia de desafiarem os que julgam que não podem ser desafiados.
Não se pode prever o fim disso. É um poder imensurável o que está sendo mobilizado. Milhões de dólares financiam a campanha de destruição política da “ideologia lulista”. Há uma busca por qualquer coisa que possa ser usada contra ele que já dura mais de duas décadas.
Será que um aparato que conta com televisão, rádio, internet, a cúpula do Ministério Público, setores inteiros do Judiciário, uma tropa de parlamentares e uma montanha de capital (inclusive estrangeiro) tem como fracassar na destruição de um único homem?
*
Estou no quarto de hospital com Victoria desde a tarde de quinta-feira. Há 72 horas velo por minha filha. Não posso sair de perto dela por mais do que alguns minutos a cada vez, no máximo para ir até a lanchonete do hospital tomar um café e depois fumar um cigarro.
O estado de torpor da menina é induzido por medicação e pelo cansaço dos sucessivos abalos físicos. A situação parece me contaminar. Bate um desalento.
A saúde de Victoria se soma a um sentimento de impotência contra uma campanha politiqueira hipócrita e injusta que esbofeteia quem sabe do que é feita.
Eis que adentra o quarto a jovem enfermeira que vem manipular minha filha em seu sono interminável. Enquanto a atende, demonstra curiosidade sobre o que tanto escrevo. Relato a atividade de blogueiro político e tento saber da moça o que ela sabe sobre política.
A jovem de vinte e poucos anos é filha de um casal paraibano. Conversamos sobre o preconceito contra nordestinos em São Paulo e ela relata o que seu pai lhe contou que sofreu quando aqui chegou com a esposa e a filha no ventre.
Quero saber se acredita no que a mídia diz de Lula, do PT e do mensalão. Ela olha para os lados, como se quisesse certificar-se de que não é ouvida.
Confidencia que, para ela, é tudo mentira. Diz que “querem” destruir Lula porque ele ajudou seu povo e “eles” não gostam de nordestinos. Diz que as coisas melhoraram principalmente para quem mais precisa. E atribui tudinho a Lula.
Entra a chefe das enfermeiras no quarto. Uma oriental. A conversa com a filha de paraibanos termina por iniciativa dela…
Volto à tela do computador para concluir o post. Os sentimentos depressivos, a sensação de impotência, a indignação com a injustiça e a dor pela situação de minha filha parecem menos pesados. Talvez eu deva confiar mais neste povo. E em Victoria.
*
Contudo, minha filha não está nada bem. A doença está cada vez mais pesada. As complicações se amontoam. Agora, além dos problemas motores, pulmonares e cognitivos, há uma úlcera enorme. E ela não desperta. Já dorme há quase 24 horas.
Enquanto isso, estou há quase três dias praticamente sem dormir neste quarto de hospital. Isso, claro, deixa a pessoa meio deprimida, vendo fantasmas maiores e mais numerosos do que realmente são, ainda que fantasmas existam.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

FHC aposta no “mensalão” contra a superioridade histórica de Lula


FONTE: 



Eduardo Guimarães em seu Blog da Cidadania

Aparentemente, Fernando Henrique Cardoso é um homem feliz. A mídia aliada o retrata sempre satisfeito e sorridente enquanto tece loas a seu desastroso período à frente do governo do País. Todavia, é um homem magoado e frustrado com o registro que a história e a voz do povo, que só as urnas expressam com clareza, fazem de sua atuação como presidente.
Uma década após ter sido virada a página daqueles oito anos de crises incessantes, de desemprego, de quebradeiras, de descrédito internacional do Brasil, de aumento da violência e da criminalidade, de caos na educação e na saúde e até de aumento da pobreza e da desigualdade, tentam reescrever a história. Contudo, tem sido em vão.
A maior prova de que dez anos foram tempo insuficiente para o povo brasileiro esquecer o que foi a era FHC está na última eleição presidencial, na qual, como em todas as eleições presidenciais anteriores desde 2002, o candidato do PSDB da vez (José Serra) tentou esconder o ex-presidente da República de seu partido de forma que o eleitorado não o associasse a ele.
Eis que, no âmbito do julgamento do “mensalão do PT”, o ressentido ex-presidente vê a oportunidade de tisnar o período presidencial que sucedeu ao seu e que, de forma diametralmente oposta, recebeu dos brasileiros toda a aprovação possível e imaginável.
Quase dois anos após ter deixado a Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva ainda é objeto da admiração e do respeito do povo ao ponto máximo, a um ponto tão alto que pesquisa de opinião do instituto Sensus recém-divulgada mostra que nada mais, nada menos do queSETENTA POR CENTO dos brasileiros querem que Lula governe de novo o Brasil.
FHC, então, sempre contando com uma literal tentativa de fabricação da realidade por uma mídia que cooptou durante seu governo, acaba de declarar publicamente que condenações no julgamento do “mensalão” irão “manchar” o governo daquele que o sucedeu na Presidência da República.
De onde o ex-presidente tucano tirou isso? De alguma pesquisa de opinião? De alguma pitonisa? Nada disso: tirou essa hipótese de seus desejos mais recônditos de ao menos minimizar o êxito espantoso que ao menos o povo brasileiro e o mundo atribuem a Lula e ao seu período histórico na Presidência da República.
O que será registrado nos livros de história sobre esses dois períodos de governo tão distintos, a retórica dos titulares dos governos entre 1995 a 2002 e entre 2003 a 2010 e dos aliados de cada um ou os fatos, ou seja, os resultados finais daqueles governos e a visão do povo sobre cada um deles?
A história registrará que não apenas Lula jamais teve fato que o desabonasse comprovado ou sequer analisado pela Justiça como legou à sucessora um país com a economia entre as mais organizadas do planeta e com uma situação social infinitamente melhor do que a do período que antecedeu seu governo pleno de êxitos e realizações que o mundo reconheceu.
Não é fácil reescrever história. Isso porque ela não é escrita só pelos grandes órgãos de imprensa ou por este ou aquele escritor ou historiador, mas por uma ampla coalizão de observadores entre os quais o povo é o protagonista. A história, por fim, é escrita pelos fatos. E são esses fatos que contrariam a esperança de FHC em uma farsa que ajudou a erigir.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Presidente Dilma vira personagem de reportagem do jornal New York Times



Do Comunique-se

O jornal americano ‘New York Times’ desse domingo, 5, apresentou na home de sua página na internet uma reportagem de destaque, na qual a presidente Dilma Rousseff foi personagem principal. Intitulada “Tortura de líder nos anos 70 ressuscita fantasmas no Brasil”, a matéria assinada pelo jornalista Simon Romero comenta a Comissão da Verdade, projeto criado por ela e que investiga violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura militar brasileira.
A reportagem do jornal americano constrói a história de Dilma, desde o início de sua carreira política até o período em que ela participou de movimentos contra o regime militar, referindo-se a ela como “ex-guerrilheira”. O jornalístico também destacou o acusado de torturar a presidente, o tenente-coronel Maurício Lopes Lima, e o “estilo” dela de governar, que seria “discreto e diferente” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Desde que a Sra. Rousseff assumiu, ela tem se recusado a interpretar o papel de vítima, enquanto exige maior transparência sobre os anos em que o Brasil se manteve sob comando da ditadura militar. Ela raramente fala em público sobre a crueldade que teve que suportar, a não ser em algumas cerimônias em que falou brevemente sobre a Comissão da Verdade. Ela governa com um estilo bastante diferente daquele adotado pelo Sr. Silva, um ex-líder sindical gregário”, relatou o jornalista.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Governo vai anunciar novas medidas contra a crise, diz Mantega



O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira (6) que o governo vai anunciar nas próximas semanas novas medidas de estímulo ao investimento. Segundo ele, isso é importante para estimular a economia do país e lembrou que o governo já vem adotando ações para impulsionar o crescimento.
Mantega afirmou ainda que a atividade econômica será melhor no terceiro trimestres e “melhor ainda” no quarto trimestre.
Mantega deu a informação em encontro como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O ministro disse que, na quinta-feira,  firmará pacto de transferência de recursos com outros Estados, a exemplo do que do acerto feito com o governo paulista nesta segunda-feira.
O ministro, que anunciou a liberação de cerca de R$ 2 bilhões ao Estado de São Paulo para investimentos, comentou ainda que o dólar acima de R$ 2 “dá mais competitividade à indústria”.

Governo quer incentivar investimentos do setor privado

No dia 26 de julho, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, informou que o governo já estava preparando medida provisória para ampliar de 3% para 5% a margem da receita corrente líquida que os Estados poderão usar em contratos de Parceria Público-Privadas (PPP).
Ela informou ainda que o governo está montando um programa de concessões a ser anunciado nas próximas semanas.
Segundo Mantega, os estímulos aos Estados e o pacote de medidas de estímulo ao investimento têm o objetivo de estimular o setor privado a retomar projetos de investimento.
“Estamos agindo no sentido de estimular o setor privado a fazer o mesmo. Temos que animar esse setor privado que está um pouco reticente”, comentou o ministro.

Dilma já havia antecipado medidas

A presidente Dilma Rousseff já havia afirmado que o governo iria anunciar em agosto e setembro medidas para estimular a economia, além de afirmar que os setores que recebem incentivos do governo devem garantir a manutenção do emprego no país.
“Todos os setores que receberem incentivos do governo têm que saber que nós fazemos isso por um único motivo no mundo: garantir o emprego e a renda do brasileiro”, disse.
“Nós iremos, no mês de agosto e um pedaço de setembro, tomar algumas medidas, continuando nosso programa contracíclico. Estamos muito preocupados em reduzir o custo do país”, declarou.
As principais áreas beneficadas devem ser os portos, aeroportos, ferrovias e rodovias, o que incluirá concessões e outros marcos regulatórios, como parcerias público-privadas. (Com informações da Reuters)

Lula posa para fotos em apoio a cerca de 100 candidatos a prefeito

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou na manhã desta segunda-feira (30) de um evento do PT Nacional e posou para fotos de campanha com cerca de 100 candidatos a prefeito.
Lula posa com as candidatas a prefeita pelo PT

Para baixar essas duas imagens em alta resolução, visite o Picasa do Instituto Lula.

Fonte: www.institutolula.org

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

IBOPE nas capitais acende um sinal de alerta para o PT




A pesquisa de opinião pública que se tornou pública neste fim de semana, relizada em cinco das maiores capitais do país - São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Salvador e Recife - pelo IBOPE/TV Globo (a maioria em parceria com um grande jornal local),  mesmo levando em conta que a campanha eleitoral recém começou acende um sinal de alerta para o PT.

A disputa em Salvador e em Belo Horizonte será dura, aguerrida mesmo, e não podemos subestimar, em momento e em hipótese alguma, também, o candidato do presidente nacional do PSB e governador Eduardo Campos, no Recife. Podemos vencer, temos todas as condições, mas não podemos errar.

Aí, nestas capitais e grandes cidades brasileiras temos, principalmente, que jogar todo peso da militância e das lideranças nessas eleições. Os altos índices de aprovação da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, a preferência do eleitorado nacional pelo PT - confirmada a cada pesquisa - a aprovação às gestões municipais e estaduais do partido, aos nossos governos, candidatos e propostas, são a base para a vitória nestas capitais e grandes cidades. 

Todo esse conjunto de fatores constitui a base e a demonstração óbvia de que o PT e nossos aliados têm tudo para crescer e vencer nas mais importantes cidades do Pais. Vamos à luta, à campanha, portanto, militância! Com a disposição, a fé e a garra de sempre, marcas maiores de vocês e do PT em seus 30 anos.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Vannuchi: ataques a Haddad mostram força da candidatura petista


São Paulo – O primeiro debate eleitoral na disputa pela prefeitura de São Paulo, realizado ontem (2) à noite pela TV Bandeirantes, teve baixa audiência e pouca empolgação, mas deixou claro a preocupação da maioria dos concorrentes com o potencial de crescimento da candidatura do petista Fernando Haddad, na avaliação do comentarista político da Rádio Brasil Atual, Paulo Vannuchi.
Candidatos e jornalistas presentes ao debate centram fogo nas críticas ao PT, ao mesmo tempo em que pouparam José Serra (PSDB) e Celso Russomano (PRB), os dois líderes nas pesquisas de intenção de voto divulgadas até aqui.
Segundo Vannuchi, os ataques aconteceram porque parte dos candidatos é ligada a Serra e porque todas as pesquisas colocam o PT em primeiro lugar na preferência partidária da população, nas casa dos 30%. Além disso, lembra, com o início do horário eleitoral no rádio e na TV, os eleitores ficarão sabendo que Haddad é o candidato da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Rui Falcão fala sobre o chamado “mensalão”


FONTE: www.pt.org.br

Rui Falcão, presidente nacional do PT (Foto:Ricardo Weg/PT)

Confira o pronunciamento do presidente nacional do PT sobre o julgamento do caso pelo STF


Está prevista para a próxima semana, o julgamento da Ação Penal 470, apelidada por um ex-deputado e pela mídia como “Mensalão”. O processo incluiu alguns militantes do PT, injustamente acusados por crimes cuja a comprovação não se sustenta na longa denúncia da procuradoria.
Em primeiro lugar, sempre afirmamos estar plenamente demonstrado nos depoimentos das testemunhas: não houve compra de votos no Congresso Nacional, tão pouco houve pagamento - nem mensal, nem a qualquer título - a parlamentares a votar a favor do governo.
Os repasses e recursos destinados a pagar despesas de campanha, de diretórios do PT e de partidos aliados, não guardavam relação com apoio a projetos do governo. Aliás alguns dos projetos foram aprovados com votos da oposição. Fica claro por tanto, que não houve o chamado mensalão.
Outro fato importante que eu quero destacar: não houve, da parte dos petistas denunciados, qualquer utilização de recursos públicos, nem recursos ilícitos. Foram empréstimos contraídos junto a bancos privados, que já foram quitados pelo partido.
Também achamos fundamental esclarecer outro ponto: Nenhum dos petistas acusados se beneficiou de qualquer recurso para fins pessoais, da mesma forma nenhum deles enriqueceu.
Por confiarmos nos militantes denunciados, por acreditarmos na sua inocência, queremos aqui expressar nossa solidariedade a todos eles e nesse momento vimos a público manifestar o nosso pleito por um julgamento justo. A despeito dos que clamam pelo linchamento moral, pela condenação política dos companheiros, nossa expectativa é outra. Esperamos que os ministros do STF, como é da tradição da corte suprema, firmem sua convicção e se pronunciem exclusivamente com base das provas dos autos.
(Assessoria Rui Falcão)