quinta-feira, 23 de junho de 2011

Bolsa Família


EM BUSCA DE UMA AGENDA SOCIAL
É possível pensar em políticas sociais que não sejam meramente programas emergenciais de assistência em um cenário econômico em que não se obtenha um nível sustentável de desenvolvimento? E qual pode ser o papel de uma política social agressiva como mecanismo indutor de desenvolvimento?




No Brasil, os 10% mais ricos da população são donos de 46% do total da renda nacional, enquanto os 50% mais pobres – ou seja, 87 milhões de pessoas – ficam com apenas 13,3% do total da renda nacional. Somos 14,6 milhões de analfabetos, e pelo menos 30 milhões de analfabetos funcionais.
Da população de 7 a 14 anos que freqüenta a escola, menos de 70% concluem o ensino fundamental.
Na faixa entre 18 e 25 anos, apenas 22% terminaram o ensino médio. Os negros são 47,3% da população
brasileira, mas correspondem a 66% do total de pobres. O rendimento das mulheres corresponde a 60%
do rendimento dos homens nos mesmos postos de trabalho. No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto o Distrito Federal apresentou um Produto Interno Bruto (PIB) per capita de R$ 16.920,00 em 2003, o estado do Maranhão ficou com apenas R$ 2.354,00 anuais por pessoa. Esses números são mais do que suficientes para indicar o gigantesco desafio que o país enfrenta para implementar um projeto de desenvolvimento social e econômico.per capita similar à brasileira têm 10% de pobres em sua população,
A tendência histórica de concentração de renda e de propriedade no Brasil é um dos principais obstáculos a
serem enfrentados. Países com renda enquanto nós estamos na casa dos 30%. Segundo dados oficiais, cerca de 55 milhões de brasileiros vivem em situação de pobreza. Destes, cerca de 22 milhões em indigência. No debate sobre os desafios para a superação deste quadro, a relação entre política econômica e políticas sociais ocupa um lugar central. Há uma relação de subordinação entre elas? É possível pensar em políticas sociais que não sejam meramente programas emergenciais de assistência em um cenário econômico em que não se obtenha um nível sustentável  desenvolvimento?
E qual pode ser o papel de uma política social agressiva como mecanismo indutor de desenvolvimento?
Há várias maneiras de abordar tais questões. Esse livro se propõe a investigar uma delas, aquela que foi concretizada por meio da implementação do Programa Bolsa Família, e a verificar seus possíveis impactos
na diminuição da desigualdade de renda no país.

Veja mais nesse link:
http://www.fpa.org.br/uploads/Bolsa_Familia.pdf

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