Fonte: A construção do nosso projeto: Governos Lula e Dilma
64. O Partido dos Trabalhadores no estado de São Paulo se prepara para um grande embate político-eleitoral. Em 2012, o nosso projeto estará em disputa em cada cidade paulista.
65. Fortalecer a organização partidária em todos os municípios, construir programas que dialoguem com a realidade de cada cidade e construir uma política de alianças sólida com os movimentos sociais, sindicatos e centrais sindicais, são tarefas primordiais para ampliarmos o número de prefeituras governadas pelo partido ou em alianças e eleger o maior número de
vereadores do PT na maioria dos municípios paulistas.
66. Por se tratar do maior colégio eleitoral da federação, se bem sucedido nessa empreitada, o PT paulista acumulará forças com os movimentos sindicais, populares e sociais para chegar em 2014 em condições de dar uma contribuição determinante para a reeleição da companheira Dilma, consolidando o nosso projeto de nação e de liderar uma ampla política de alianças com tais movimentos que dará fim à hegemonia tucana, ganhando o governo do estado de São Paulo.
67. A forte unidade de ação partidária será a garantia do sucesso dos objetivos acima. Por outro lado, essa unidade deve se expressar concretamente em cada município por meio de uma tática eleitoral precisa, cujo fio condutor seja a capacidade de convencer o conjunto do eleitorado a optar pelo modo petista de governar.
68. A capacidade do partido de demonstrar o sucesso em curso do governo federal será um instrumento eficiente para o convencimento do povo acerca do nosso projeto em cada cidade. Não haverá vitória dissociada do governo Dilma, o que implica, desde já, desenvolvermos uma política de alianças no espectro partidário de sustentação ao governo federal.
69. Esta lógica de disputa nos impede de apoiar candidaturas do PSDB, DEM e PPS, por serem estas siglas pilares de sustentação da oposição ao nosso projeto de governo no plano federal. Apoiar candidatos majoritários dos partidos que enfrentam o nosso projeto significa construir palanques contra a reeleição da presidenta Dilma e contra o nosso projeto no estado de São Paulo. O PT Estadual, juntamente com o PT da Capital, reafirma sua oposição a Kassab e ao PSDB na cidade. Por isso, o PT terá candidatura própria à Prefeitura de São Paulo em 2012, por sua importância estratégica para o nosso projeto estadual e nacional em 2014;
70. Nossa tática eleitoral deve dar uma atenção especial às cidades governadas pelo PT e para aquelas cidades-sedes de redes de TV e rádio por serem irradiadoras da propaganda eleitoral para as diversas regiões do Estado. Deveremos também, por meio da organização e fortalecimento das Macros, criar uma estrutura para os médios e pequenos municípios, fortalecendo o PT para a disputa do nosso projeto em cada cidade paulista. Nosso objetivo é termos candidaturas próprias ou estarmos em alianças nas 645 cidades de São Paulo.
71. Os delegados reunidos no encontro das Macrorregiões na cidade de Sumaré, decidem:
a. Procurar lançar chapas completas de candidatos (as) a prefeito (as) e vereador (as) em todos os municípios do estado de São Paulo:
a) onde acumulamos forças capazes de ganhar as eleições;
b) buscar atrair aliados que possam contribuir programática e eleitoralmente com nossos candidatos e candidatas;
c) quando, para o nosso fortalecimento, o melhor for apoiar candidato (a) majoritário (a) de outros partidos, sempre fazer com o objetivo de fortalecer o nosso palanque para as
eleições de 2014, quando faremos o confronto de projetos, tanto no estado, como na disputa do nosso projeto nacional;
b. Orientar as direções municipais nas cidades onde governamos e nas quais haverá reeleição, a somar esforços para garantir a unidade partidária em torno dos nossos prefeitos, prefeitas e vices, garantindo a continuidade dos nossos governos, reelegendo nossos companheiros ou companheiras;
c. Consolidar, em cada cidade, alianças com partidos da base de apoio ao governo Dilma para construir programas e táticas
eleitorais comuns com vistas às disputas de 2012;
d. Proibir qualquer tipo de apoio a candidatos ou candidatas a prefeito e prefeita do PSDB, DEM e PPS no Estado de São Paulo nas eleições 2012 por incompatibilidade de projeto político;
e. Orientar e envolver as direções municipais nas cidades onde governamos a buscar todos os esforços de negociação com sindicatos que representam os servidores públicos com o objetivo de valorizar os trabalhadores e avançar na qualidade dos serviços
72. Nós, delegados e delegadas do PT reunidos na cidade de Sumaré (SP), conclamamos a militância partidária e simpatizantes a somar esforços em torno das idéias, propostas e orientações aqui expostas para garantirmos uma ampla unidade partidária na defesa do Governo da presidenta Dilma, no aprofundamento das conquistas democráticas do nosso país, das conquistas econômicas e sociais em curso desde 2003 e na construção de uma alternativa programática ao governo liderado pelo PSDB em nosso estado.
73. Estamos seguros de que o crescimento eleitoral do PT e aliados em São Paulo nas eleições 2012 é parte do acúmulo de forças para construir nossa vitória em 2014.
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