segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Imprensa Americana destaca perfil de Dilma e elogia economia brasileira



O perfil da presidente Dilma Rousseff será tema de uma reportagem da revista norte-americana "The New Yorker" que circula na edição do dia 5 de dezembro. Em prévia divulgada no site da revista, a publicação mostra que a análise partirá, principalmente, do momento econômico positivo que o Brasil passa, em comparação à economia mundial, para mostrar quem é a presidente.
Sob o título de "The Anointed", a ungida, na tradução literal, remete os feitos de Dilma ao trabalho de seu padrinho e antecessor político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A reportagem trará fatos da história recente do país, como a ascensão de parte da classe baixa à média em 2010.
Depois analisa que o país era "antes um dos mais ignorantes e de economia instável" e hoje vive um momento de crescimento, baixo endividamento, equilíbrio orçamentário e emprego pleno. 
A revista afirma ainda, que o Brasil tem uma inflação baixa.
Em tom crítico, detalha que o Brasil é, "caoticamente democrático", e tem uma imprensa livre, mas que opera de maneiras condicionadas.
Segundo o site, entre os grandes poderes econômicos, o Brasil alcançou algo raro: "alto crescimento, a liberdade política e a diminuição da desigualdade". Nesse contexto, aponta que a força do governo é "Dilma Rousseff".

HISTÓRIA
A reportagem narra a história de Dilma, relatando que, em 2010, Lula a ungiu como sucessora. E que a presidente, agora com 63 anos, era um estudante universitária durante o golpe de 1964 que estabeleceu a ditadura militar no Brasil (1964-1985). Naquele período, ela "rapidamente se radicalizou".
O texto conta que no final dos anos 1960, Dilma foi casada com um militante de oposição à ditadura, Cláudio Galeno Linhares, com quem viveu na clandestinidade, armazenou e transportou armas, bombas e dinheiro roubado, além de planejar e executar ações. Depois, deixou Linhares para se casar com Carlos Araújo.
No início de 1970, após ser presa pelos militares, passou três anos na prisão, onde ela teria sido submetido "a tortura extensiva". Segundo a revista, Dilma insiste que nunca esteve pessoalmente envolvida em ações violentas durante seus dias de militante.
Depois de liberada, ela se pós-graduou em economia, se filiou ao PDT e logo começou a trabalhar em cargos de governo em Porto Alegre.
Quando presidente, Lula se reuniu com Dilma e "de tão impressionado que ficou, a nomeou ministra de Minas e Energia".
E finaliza falando de corrupção: "Mesmo com os numerosos escândalos que têm assolado a administração de Dilma, ninguém acredita que ela seja corrupta".
Reprodução

Veja no Site do The New Yorker : http://www.newyorker.com/reporting/2011/12/05/111205fa_fact_lemann

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