sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Minas e Energia afirma que Belo Monte será exemplo de respeito ao meio ambiente


Usina de Belo Monte, Gigante de Concreto Rasgando o Coração da Amazônia
A usina hidrelétrica de Belo Monte, em construção no rio Xingu, “será um exemplo para o mundo, não apenas como um colosso da moderna engenharia, mas principalmente como um modelo de desenvolvimento sustentável, com respeito absoluto ao meio ambiente e às populações estabelecidas no seu entorno”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ao participar, na manhã desta segunda-feira (21), em São Paulo, do IV Fórum Exame de Energia, organizado pela editora Abril e pela revista Exame. 
Segundo o ministro, a usina, que terá capacidade de geração de 11 mil megawatts, tem sido injustamente combatida.
Convidado a falar para empresários, especialistas, , representantes do governo e formadores de opinião pública, reunidos no evento, o ministro de Minas e Energia defendeu o modelo energético adotado pelo País em 2003. Em quinze anos, explicou ele, será preciso dobrar a capacidade instalada de geração, para atender à demanda gerada pela expansão do consumo, que, afirma, será de 5% ao ano. “Essa é uma realidade inescapável”, afirmou o ministro.
Para os próximos anos, os investimentos do País na produção de energia elétrica são da ordem de R$ 214 bilhões, e parte do montante será para usinas já autorizadas. Lobão confirmou que, ainda este ano, entram em operação as primeiras máquinas das usinas hidrelétricas de Santo Antonio, no rio Madeira, e a de Estreito, no Rio Tocantins.
No encontro, o ministro defendeu enfaticamente a construção de hidrelétricas, “uma fonte de energia limpa e renovável”, ao mesmo tempo em que anunciou investimentos em produção a partir das fontes eólica, solar e a proveniente da biomassa.
O ministro afirmou, ainda, que em 2020, o Brasil terá economizado, com programas de eficiência, o correspondente à metade do atual consumo de energia da região Norte ou o equivalente à geração das usinas de Santo Antonio e Jirau, que exigiram investimentos da ordem de R$ 29 bilhões.

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