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Por: Márcia Brasil
Os direitos humanos, área destacada e presente na política ao longo da vida pública de Renato Simões - filósofo pela PUC-SP e pós graduado em Direitos Humanos pela USP, sempre foram o eixo central de sua militância nos movimentos sociais, nas áreas de política carcerária, da criança e do adolescente, no movimento LGBT, no resgate da cultura e proteção aos indígenas e violência do Estado contra o cidadão. A maior representatividade está em seu histórico de luta, nas mobilizações e constância de seu trabalho.
Hoje no terceiro mandado, como Secretário Nacional dos Movimentos Populares, Renato Simões, que também marcou o início de militante no fim dos anos 70, foi influenciado pela teologia da libertação, quando atuava nas entidades pastorais da igreja católica e nos movimentos sindicais, acompanhou de perto o nascimento da construção do PT. A partir de 89, quando passou a militar no partido, foi eleito para executiva estadual como secretário de formação politica, e em 92, presidente do partido e candidato a Prefeito em Campinas. De 1994 a 2007, com o mandato de Deputado Estadual em São Paulo, resgatou seu passado de trajetória de Direitos Humanos, como principal eixo do mandato, assim fortaleceu a criação da Comissão dos Direitos Humanos na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Renato Simões, que também atua como militante virtual, na troca de informações em twitter, diz que a redes sociais vieram para ficar no mundo politico brasileiro. “As redes sociais já se consolidaram como um espaço de militância virtual, não só de petista, mas de pessoas que encontraram nas redes a oportunidade de se expressar e de defender suas opiniões e de colaborar com esta militância virtual para um pais mais justo, mais igualitario”, enfatizou o secretário.
Sempre atuante em defesa dos Direitos Humanos, na campanha eleitoral de 2010, o Secretário percebeu a importância da mobilização virtual, quando se instaurou uma guerra suja com preconceitos, homofobia, racismo, distorções, factóides e mentiras dos aliados da candidatura Serra e da grande imprensa privada, contra a candidata Dilma. A presidenta pode contar com uma ampla mobilização nacional da adesão de centenas de militantes virtuais anônimos, que se tornaram conhecidos no cenário político pela sua militância virtual, para defendê-la nas redes sociais. Por esta questão, Renato Simões diz que o "PT não só deve creditar o sucesso da comunicação da vitória da Dilma, às formas profissionalizadas de comunicação da campanha, mas compartilhar com estas pessoas, com milhares de militantes que ocuparam esta trincheira virtual".
Renato, como usuário das redes sociais, ou seja, atuante expressivo de Militância em Ambientes Virtuais, percebe a atividade dos internautas e a mobilização crescente nas atividades políticas. Disse ter mais facilidade com o twitter, que na interação da comunicação é mais dinâmica, enfatizou. Ele acredita que as redes devem perpetuar, não apenas em épocas eleitorais, mas o trabalho e atividades precisam de continuidade após as eleições principalmente. Ainda convida a militância que venha para o MAV-PT/SP, e possa compartilhar informações com seus seguidores.
Portanto, Renato analisa que a militância politica não despreze estes instrumentos de comunicação, como as redes sociais, “e que isso seja um avanço importante pra democratização da comunicação nos meios de massa do Brasil”, conclue.
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